Educação Financeira

Nossa visão

Educação Financeira é mais que dinheiro, é a consciência responsável de como gerir a si e ao ambiente de forma funcional, que possibilita ao indivíduo conhecer os meios disponíveis de forma a permitir sua autorrealização.

A palavra finanças (lat. finântia), significa “a definição amigável de uma controvérsia”. Assim, falar Educação Financeira não deveria representar apenas dinheiro, mas sim falar das formas amigáveis, úteis e funcionais de resolver uma situação.

É dessa forma que a Intus Forma entende a Educação Financeira, como um meio para a melhoria da qualidade de vida das famílias, crescimento econômico e a inclusão social e financeira. Onde o indivíduo tem a oportunidade de ser o protagonista de sua própria vida, buscando o equilíbrio entre as necessidades, desejos, suas possibilidades e de sua família.

Investir em Educação Financeira é investir na responsabilização de cada indivíduo, que a partir dessa consciência agirá para o seu desenvolvimento e do meio em que vive.

Educação Financeira

Segundo o Banco Central do Brasil educação financeira é:

O processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, podem contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro.

A partir do conceito definido pelo Banco Central do Brasil, que coincide com a definição adotada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o escopo final de uma educação financeira é proporcionar aos indivíduos o desenvolvimento de valores e competências que permita escolhas mais conscientes de forma a contribuir com a melhoria do seu bem-estar e a construção de uma sociedade mais responsável.

Trecho adaptado de: PREGARDIER, A. P. M. Educação Financeira para crianças e adolescentes: a abordagem Lúdico-Vivencial de Formação de Hábitos. Universidade Estatal de São Petersburgo – Rússia, 2015.

Finanças

Ao pesquisar a definição contemporânea de finança, é evidenciado um mesmo sentido de significado e conceito envolvidos na palavra:

1)  FINANÇAS. S. f. pl. 1. Situação financeira. 2. A ciência e a profissão do manejo do dinheiro, particularmente do dinheiro do estado. 3. O tesouro do estado. (AURÉLIO, 2012, p. 791).

2)  FINÀNZA. S. f. 1. Attività economiza riguardante la compravendita di denaro, azioni, obbligazioni a scopo di investimento o di speculazione: il mondo dela finanza […] (PAROLA Chiave…, 2007, p. 268).

Na concepção atual, finanças tem relacionamento a tudo que envolve dinheiro, a troca ou acúmulo deste. No entanto, o conceito de finanças passou por mudanças e adaptações ao longo do tempo, tornando-o distante do significado etimológico da expressão que originou a palavra:

FINANZA prov. Finanza; fr. finance:  Lat. b. FINÂNTIA, che dal significato di definizioni amichevole di uma controvérsia. (da *FINÀRE per FINIRE terminare, concludere, ovvero da FÍNIS fine, conclusione, d’onde pure nacque l’aggett. FINÀLIS finale) passo a significare prestazione pecuniária, denaro contante (che è nel fr. Finance), per il quale si definiscono in generale gli affari. [In prov. e a. fr. FIN significò fine, liquidazione, composizione]. Oggi vale il Denaro, le Rendite dello Stato; l’Amministrazione di esso; Risorsa pecuniária, Stato de fortuna di una persona.  (PIANIGIANI, 1937, p. 535).

Assim, a palavra finanças em seu sentido originário, deriva do conceito de: definição amigável de uma controvérsia, acabar, concluir, terminar um impasse ou situação de forma amigável entre os envolvidos. Com o passar do tempo, sendo o dinheiro o meio mais usual e amigável pelo qual as pessoas definiam suas situações de troca, a ligação entre a palavra finanças e o dinheiro passou a reforçar-se até chegar ao momento atual.

Hoje, quando procura-se a palavra finanças nos dicionários e enciclopédias, esta se encontra como sinônimo de dinheiro ou tudo que se relaciona a ele.

Este caminho percorrido pelo significado da palavra finanças demonstra uma mudança conceitual ocorrida, onde parte-se das pessoas, das soluções amigáveis de situações ou controvérsias e chega-se ao dinheiro, ao objeto que intermedia essas relações. Tal mudança é radical, pois faz a palavra finanças migrar seu conceito de relações humanas (solução amigável) para um conceito objetificado (tudo que for ligado ao dinheiro); ou seja, mudou o conceito, ignorando a raiz epistemológica da palavra. Essa transição de significado também reflete a visão conceitual adotada quando fala-se de Educação Financeira que atualmente tem o foco em abordagem de técnicas, fórmulas e métodos de como organizar, gerir e planejar o uso do dinheiro.

Para Weatherford (1999, p. 27), “Para funcionar como dinheiro, um material não pode existir simplesmente enquanto objeto. É preciso um sistema sociocultural específico. Assim que o sistema passa a existir, muitos objetos podem servir como dinheiro”. Da mesma forma, o Diccionario de economía e política W. Heller traz:

Por su naturaleza, el dinero es un produto social; solo en la Sociedad puede surgir el dinero, sin necesidad de que la Sociedad constituya en Estado. La base efectiva del uso del dinero es la costumbre de la masa y no la coaccíon jurídica. (HELER, 1950, p. 104).

A evidência que o dinheiro não existe por si é inquestionável, visto que este não nasce da natureza, é produto exclusivo de uma elaboração, construção e aceitação humana. O artista plástico Boggs (apud FREITAS, 2003) traz um paralelo entre o dinheiro e as artes plásticas, útil para ilustrar como ambos são meios para um determinado fim, e não o fim em si.

Dinheiro tem a ver com uma troca e com confiança, já a arte é intercâmbio e comunicação. E ambos funcionam como veículos de algo de valor, com o dinheiro representando mercadoria e serviço e a arte, ideias, sentimentos e tudo o que significa o ser humano. Agora, sem confiança [das pessoas], nem dinheiro nem arte podem existir. (BOGGS apud FREITAS, 2003, p. 84)

Apesar dessa tendência de entender finanças e educação financeira como sinônimos de dinheiro e do uso deste, a Intus Forma desloca o foco da educação financeira do dinheiro para o ser humano. Resgatando a função originária do dinheiro como meio para facilitar as trocas entre as pessoas e o sentido etimológico da palavra finanças, onde esta refere-se às soluções amigáveis (úteis e funcionais) adotadas pelos seres humanos para resolver as situações ou controvérsias.

Trecho adaptado de: PREGARDIER, A. P. M. Educação Financeira para crianças e adolescentes: a abordagem Lúdico-Vivencial de Formação de Hábitos. Universidade Estatal de São Petersburgo – Rússia, 2015.

O dinheiro

O dinheiro pode ser um estímulo?

Para responder essa questão, é necessário buscar alguns conceitos base que colaborarão na construção da resposta. Assim, partiremos do entendimento sobre condicionamentos para que, posteriormente possamos chegar a reflexão sobre o que é um estímulo e o que é o dinheiro.

Segundo Huffman, Vernoy e Vernoy (2003, p. 199):

O condicionamento é um tipo de aprendizado que ocorre quando uma associação é feita entre um estímulo e uma resposta comportamental. Os dois principais tipos de condicionamento são condicionamento clássico e condicionamento operante.

O condicionamento clássico tem como principais pesquisadores Ivan Pavlov e John B. Watson, e traz evidências de que a partir de um estímulo neutro (que é qualquer coisa que normalmente não provocaria um reflexo particular ou resposta emocional) quando é pareado diversas vezes com um estímulo incondicionado (que causa um reflexo específico ou resposta emocional, não envolvendo aprendizagem e gerando uma resposta do tipo reflexa, chamada resposta incondicionada), começa a provocar a mesma resposta que o estímulo incondicionado. Assim, este estímulo neutro passa a ser chamado de estímulo condicionado.

O condicionamento operante tem como principais pesquisadores Edward Thorndike e Burrhus F. Skinner. O condicionamento operante também envolve o aprendizado por associação, no entanto, diferente do condicionamento clássico, essa associação se dá com uma resposta particular, onde aprende-se a repetir ou não essa resposta dependendo se a mudança é ou não favorável. (Huffman; Vernoy; e Vernoy, 2003).

Assim, partir do estudo do condicionamento operante de Skinner, podemos identificar o estímulo como um reforço que aumenta a possibilidade de uma resposta. Segundo Hilgard (1973), essa abordagem prevê que os estímulos podem ser definidos como positivos e negativos.

  • Estímulo positivo: é aquele que ao ser acrescentado a uma situação, fortalece a probabilidade de uma resposta operante. Quando este estímulo ocorre, alguma coisa desejável é adicionada para aumentar a probabilidade da resposta.
  • Estímulo negativo: é aquele que quando removido de uma situação, fortalece a probabilidade de uma resposta operante. Quando este estímulo acontece, alguma coisa aversiva é removida para aumentar a probabilidade da resposta (HILGARD, 1973; Huffman; Vernoy; e Vernoy, 2003).

Segundo Skinner (apud HILGARD, 1973, p. 102), “sem estímulo não há resposta”, sendo assim, o estímulo é fator fundamental para qualquer resposta. Ou seja, qualquer resposta, escolha ou ação deve ser fruto de um estímulo.

Para satisfazer suas necessidades, as pessoas precisam de ação e escolhas que as levem a resultados e respostas. Ao analisar a teoria da hierarquia de necessidades de Maslow (figura abaixo), pode-se observar que as necessidades humanas operam através de uma hierarquia que é apresentada em forma de pirâmide, onde cada tipologia de necessidade é base para a subsequente. A medida que cada grau de necessidade é satisfeito, as necessidades do grau superior tornam-se mais prementes, configurando assim uma crescente complexidade na tipologia de necessidades.

Fonte: Adaptado por Ana Pregardier , 2014.

As necessidades fisiológicas e de segurança, compreendem um nível atrelado às características de necessidades básicas e de sobrevivência. No momento em que estas são satisfeitas, o indivíduo passa a buscar a satisfação de necessidades psicológicas como os relacionamentos sociais, reconhecimento e estima. A partir da satisfação dos níveis básicos e psicológicos, o homem almeja tornar-se autorrealizado.

Um músico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve escrever, caso pretendam deixar seu coração em paz. O que um homem pode ser, ele deve ser. A essa necessidade podemos dar o nome de auto-realização… Refere-se ao desejo do homem de autopreenchimento, isto é, à tendência que ele apresenta de se tornar, em realidade, no que já é em potencial; tornar-se tudo aquilo que uma pessoa é capaz. (MASLOW apud STEPHENS. p. 1,).

No entanto, mesmo quando as necessidades básicas já estão satisfeitas, isso não significa que elas estejam esquecidas, as pessoas têm uma grande capacidade de sentirem-se insatisfeitas com os fatores ambientais (STEPHENS, 2003). Isso pode ser observado quando estas já têm recursos suficientes para satisfazer os níveis de sobrevivência, mas continuam buscando cada vez mais melhorar sua garantia à qualidade e quantidade de recursos disponíveis.

Mesmo nos casos de famílias que já atingiram um nível de recursos financeiros abundantes e suficientes para garantir gerações, ainda assim a preocupação e o cuidado com a geração de riquezas continua, visando garantir a abundância pelo máximo tempo possível. Essa constatação, já foi descrita por Platão no livro O banquete, onde durante o seu discurso, Sócrates profere a célebre frase: “Então, o homem só deseja aquilo que não tem.”

Durante o discurso, Sócrates, através do diálogo e do uso da maiêutica desenvolve o entendimento que o homem só deseja aquilo que não tem, e mesmo nos casos em que um homem saudável deseja saúde, em realidade ele deseja permanecer em saúde, ou seja, ele deseja ter no futuro uma saúde que não tem a garantia de ter. Assim, como no caso da saúde, o discurso versa sobre o caso do homem que deseja acumular riqueza:

O homem, tu que possuis riqueza, saúde e fortaleza, o que queres é também no futuro possuir esses bens, pois no momento, quer queiras quer não, tu os tens; observa então se, quando dizes “desejo o que tenho comigo”, queres dizer outra coisa senão isso: “quero que o que tenho agora comigo, também no futuro eu o tenha. (PLATÃO, pág. 18).

Dessa forma, quando um homem, mesmo já tendo reunido grande quantidade de capital, continua buscando acumular mais, em realidade o que ele busca não é o capital em si, mas a garantia de continuar tendo a saciedade daqueles recursos que o capital proporcionará no seu futuro.
Dado que o dinheiro é o meio pelo qual as pessoas contemporaneamente viabilizam as trocas para garantir a obtenção daqueles itens que desejam ou necessitam, observa-se a importância de também investigar e delimitar o significado e conceito atribuídos ao dinheiro.

DINERO. Es aquel elemento de la economía de tráfico que se usa como mediador general del cambio. El cambio directo, esto es, el trueque de mercancías, tiene grandes dificultades; el dinero evita estas dificultades, pues todo el mundo lo toma com agrado a consecuencia de su uso general, y permite así a las economías acomodarse al cambio. (HELER, 1950, p. 104).

Assim sendo, o dinheiro por definição é um meio.

MEIO. s. m. 1. ponto equidistante, ou mais ou menos equidistante, dos extremos; metade. […] 4. Posição intermediária entre dois seres ou objetos. 5. Situação de permeio.[…] 10. Aquilo que exerce a função intermediária na realização de algo; via. 11. Poder para praticar uma ação; possibilidade, capacidade, maneira. (Aurélio, 2012, p. 1111).

Pode-se entender “meio”, como qualquer coisa, situação ou pessoa que esteja entre dois pontos, desempenhando ou não uma função de interligação; a partir destes referenciais, pode-se formular a pergunta: “O dinheiro, além de ser um meio, pode ser um estímulo?”

No caso do dinheiro ser um estímulo positivo, a aquisição dele por si só bastaria, não seria necessário ao homem ter uma finalidade ou um objetivo para o uso desse recurso para sentir-se satisfeito. O dinheiro por definição é um meio. Um meio criado e utilizado pelos seres humanos para facilitar as trocas, para mediar as negociações e contendas proporcionando às partes chegarem a uma solução amigável.

Fonte: Elaborado pela autora Ana Pregardier, 2014.

Assim, é possível entender que, o dinheiro em si e não atrelado a um escopo, não pode ser considerado um estímulo. No entanto, quando acompanhado de um objetivo, uma finalidade de uso, este pode ser considerado um estímulo positivo condicionado, uma vez que reforça uma resposta desejável.

A investigação acerca do dinheiro como estímulo, a forma como as pessoas percebem esse recurso, a relação entre a satisfação das necessidades, a vontade de acumular capital, o uso dado ao dinheiro, bem como as consequências desse uso (se consciente, impulsivo, planejado etc.) são fatores relevantes para o desenvolvimento e pesquisa sobre educação financeira.

Trecho adaptado de: PREGARDIER, A. P. M. Educação Financeira para crianças e adolescentes: a abordagem Lúdico-Vivencial de Formação de Hábitos. Universidade Estatal de São Petersburgo – Rússia, 2015.

No Brasil

Dada a quantidade crescente de atenção e os recursos gastos em educação financeira por parte dos governos e autoridades públicas em todo o mundo, a OCDE destaca a importância de assegurar a eficiência e a relevância destes programas.

Fóruns globais e regionais como o G20 e a Cooperação Econômica Ásia-Pacifico (APEC) já reconhecem a importância de esforços nacionais de educação financeira para a sustentar a estabilidade econômico-financeira e o desenvolvimento social inclusivo. No âmbito dos países do G20, de modo especial, as estratégias nacionais de educação financeira têm-se proliferado. Cerca de metade deles já desenvolveram uma estratégia: Austrália, Brasil, Japão, Holanda, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos[3].

No Brasil, segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada pelo IBGE, 68,4% das famílias brasileiras com os menores rendimentos, têm despesas superiores às suas médias de ganhos mensais. Esta situação em conjunto com outras variáveis sociais e econômicas deram início a construção de uma Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF).

Instituída em 22 de dezembro de 2010, pelo Decreto n.° 7.397, a ENEF trata-se de uma medida governamental que “tem a finalidade de promover a educação financeira e previdenciária e contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores.” (BRASIL, 2010).

A Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF – é uma mobilização multisetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil. A estratégia foi instituída como política de Estado de caráter permanente, e suas características principais são a garantia de gratuidade das iniciativas que desenvolve ou apoia e sua imparcialidade comercial. O objetivo da ENEF, criada através do Decreto Federal 7.397/2010, é contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes. A estratégia foi criada através da articulação de 08 órgãos e entidades governamentais e quatro organizações da sociedade civil, que juntos integram o Comitê Nacional de Educação Financeira – CONEF. (ENEF)

A estrutura de governança da ENEF integra entidades públicas e privadas interessadas em promover a educação financeira no Brasil. O Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF), é a instância responsável pela direção, supervisão e pelo formato da ENEF.

O CONEF figura na esfera estratégica da ENEF, e é formado por oito órgãos e entidades do governo e quatro organizações da sociedade civil, sendo eles: a) órgãos do governo: Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Superintendência de Seguros Privados, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência Social, Ministério da Educação e Ministério da Fazenda; b) representantes da sociedade civil: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), BMF&Bovespa (Bolsa de Mercados Futuros e Bolsa de Valores do Estado de São Paulo), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).

Na esfera consultiva, existe o Grupo de Apoio Pedagógico (GAP), a Comissão Permanente (CP) e a Secretaria Executiva. O GAP trata-se de uma instância de assessoramento ao CONEF no que concerne aos assuntos pedagógicos. Fazem parte do GAP, além dos membros do CONEF, cinco instituições federais de ensino (sendo uma por região brasileira), o Conselho Nacional de Educação, o Conselho dos secretários de Educação, a União dos dirigentes Municipais de Educação. A CP trata-se de instância instituída para prover o CONEF do suporte técnico necessário à Estratégia Nacional de Educação Financeira, e a Secretaria Executiva é exercida pelo Banco Central do Brasil, presta apoio administrativo e fornece os meios necessários para o alcance dos objetivos do CONEF.

Para coordenação e operacionalização dos programas previstos pela ENEF, no ano de 2011 foi criada a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), organização sem fins lucrativos. Entre os programas transversais da ENEF coordenados pela AEF-Brasil, estão: a) Programa Educação Financeira nas Escolas; b) Programa Educação Financeira de Adultos; e c) Semana Nacional de Educação Financeira.

Referências Bibliográficas

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[5] ENEF. Quem somos e o que fazemos. Disponível em: <https://www.vidaedinheiro.gov.br/pagina-29-quem_somos_e_o_que_fazemos.html>. Acesso em: 15 out. 2015.

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