Tecnologias educacionais

O que são Tecnologias Educacionais?

As tecnologias educacionais possibilitam a instituições de ensino enriquecer sua atuação através de conteúdo pedagógico transdisciplinar de forma a fornecer ferramentas para os professores das diversas áreas de conhecimento incluírem inovação e engajamento ao seu plano de aula.

As tecnologias educacionais utilizam-se da atuação integrada de literatura, recursos digitais e situações didáticas pedagógicas.

Para analisar os impactos da utilização da tecnologia educacional, é possível partir de três enfoques, sendo eles:

a) Impactos educacionais pedagógicos que são previstos a partir da utilização das tecnologias;

b) Impactos educacionais para os alunos;

c) Impactos educacionais e sociais que são impactos específicos de cada tecnologia e as temáticas que ela aborda;

Impactos Educacionais pedagógicos:

Aumenta o engajamento e interesse dos alunos para os conteúdos trabalhados; Proporciona aos professores novas ferramentas para incrementar a atratividade do plano de ensino;

Disponibiliza situações didáticas onde o professor pode integrar os conteúdos curriculares com situações vivencias das crianças e das famílias contribuindo para formação de cidadãos financeiramente responsáveis.

Melhora na integração ativa entre pais e filhos em questões relativas aos conteúdos trabalhados;

Cria fluxo pedagógico inverso nas famílias. Onde a criança, a partir dos conhecimentos e valores desenvolvidos em sala de aula, torna-se um agente de mudança familiar, reeducando os pais a partir do momento em que dentro de casa ela passa a atuar e questionar de forma saudável e sustentável as situações e comportamentos adotados pela família.

Instrumentos de intervenção

Para o desenvolvimento das atividades ligadas às tecnologias educacionais são utilizados diversos instrumentos de intervenção como por exemplo livros, jogos para computador, dinâmicas vivenciais, gincanas, workshops etc.

O desenvolvimento dos materiais contam com acompanhamento técnico, social e pedagógico. Entre as técnicas utilizadas destacamos:

Método Lúdico Vivencial de Formação de Hábitos – Atua através da proposição de uma situação decisional-emocional na qual o indivíduo, a partir da escolha feita, forma ou reforça um determinado traçado mnésico, possibilitando a criação e exercício de um hábito funcional ao escopo.

Abordagem CHIVA ( Contação de História Interativa Virtual Animada) – Utiliza-se das novas tecnologias (vídeos, animações, youtube, redes sociais etc.) para estender o grau de interatividade entre o conteúdo e o leitor. Traz uma nova interatividade para a leitura, despertando o interesse e a curiosidade pelos livros e por suas histórias, podendo criar novos hábitos literários e incentivar a leitura até mesmo para aqueles que não gostam de ler.

Gamificação – Jogos podem ser usados de forma estratégica por empresas que buscam a propagação e fixação com reforço positivo da marca. Além desses formatos, os games podem também serem idealizados como um elemento lúdico-interativo-educacional, levando mensagem e situações de aprendizado junto ao divertimento proporcionado pela ferramenta.

Maiêutica – Modelo de interação da construção do raciocínio lógico elaborada por Sócrates, onde o locutor estimula o interlocutor à evidenciação do conhecimento utilizando-se apenas de perguntas e inferências lógicas.

Psicotea – Modelo de intervenção que atua através da construção cênica e teatral onde são expostas linhas de ação e padrões de comportamento. Atua a conscientização dos participantes e expectadores propiciando resposta funcional à situação exposta. Caracteriza-se por seu sentido cômico, frases espontâneas na representação cênica e por ser viva e rápida.

Criptografia – Modelagem codificada que compõe os desafios.

Metodologia

Todas as atividades, materiais didáticos e ferramentas utilizadas são desenvolvidos com a utilização da metodologia Lúdico-vivencial de Formação de Hábitos que é reconhecida cientificamente junto a entidades acadêmicas brasileiras e pesquisada na Rússia na cátedra de Psicologia da Universidade estatal de São Petersburgo.

Os programas desenvolvidos com a utilização das tecnologias educacionas contam com acompanhamento para a mensuração do impacto e grau de mudança no comportamento dos alunos. Essa mensuração é realizada através de instrumentos estatísticos desenvolvidos, testados e reconhecidos cientificamente.

Programas Educacionais

O Programa Educação Financeira para Todos consiste em metodologia, ferramentas de atuação e tecnologias educacionais que podem ser adotadas por Autoridades Privadas ou Públicas tendo em vista promover a alfabetização financeira que auxilie na formação cidadãos conscientes financeiramente, promovendo a melhoria da qualidade de vida e a inclusão econômica e social através de práticas de uso consciente do dinheiro e hábitos financeiros saudáveis, ou responder à demanda originária do Decreto n⁰ 7.397 da ENEF – Estratégia Nacional de Educação Financeira.

O Programa Educação Ambiental para Todos consiste em metodologia, ferramentas de atuação e tecnologias educacionais que podem ser adotadas pelas Autoridades Privadas ou Públicas que desejam conscientizar as crianças e jovens sobre os problemas ambientais e trazer a responsabilidade da interação do Ser humano no meio em que está inserido, despertando assim o pensamento crítico e fortalecendo valores e atitudes, a fim de permitir o desenvolvimento integral do ser humano em equilíbrio com o ecossistema, ou responder à demanda originária da Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

Educação Financeira


A educação financeira é um tema que perpassa todas as áreas de conhecimento, podendo ser usada como insumo para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares obrigatórios.

Um exemplo, é a integração entre o tema “a origem do dinheiro” e as aulas de história, ou então a leitura crítica de textos publicitários nas aulas de português.

No conjunto de tecnologias educacionais de educação financeira, cada ano escolar conta com um programa desenvolvido considerando os pontos críticos de desenvolvimento da faixa etária alinhado com as bases curriculares e as diretrizes da ENEF – Estratégia Nacional de Educação Financeira que traz as bases e temáticas que devem ser trabalhadas em cada ano.

As atividades são de prática inserção no plano de aula onde alunos e professores utilizam materiais interativos para desenvolver ludicamente a sensibilização e conscientização financeira.

Justificativa

Segundo os dados do IBGE, mais de 60% das famílias brasileiras estão em situação de endividamento, isso se deve a diversos fatores como: a grande oferta de crédito, o consumo desenfreado e a falta de alfabetização financeira. Assim, as famílias acabam vítimas do sistema financeiro, endividando-se e entrando em desequilíbrio econômico, emocional e familiar.

Para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, além de democratizar o acesso à informação para os adultos, devemos proteger as crianças para não se tornarem objeto do consumismo desenfreado; fundando essa proteção na alfabetização financeira ética, consciente e sustentável.

O Programa Educação Financeira para Todos tem como alicerce os pressupostos objetivados pela ENEF – Estratégia Nacional de Educação Financeira instituída através do Decreto n⁰ 7.397 de 22 de dezembro de 2010 e do PLC n⁰171 referente à inclusão da educação financeira no currículo escolar das escolas municipais, medidas governamentais têm a finalidade de promover a educação financeira e contribuir para o fortalecimento da cidadania.

Objetivos específicos

Como objetivos específicos a serem atingidos com a aplicação das tecnologia educacionais em educação financeira, destacamos:

Desenvolver a percepção que economia é mais que dinheiro, é consciência, responsabilidade e sustentabilidade.

Percepção sobre o valor do dinheiro, da poupança, para levar uma vida saudável e sustentável.

Desenvolver a participação ativa da criança e jovem na economia da casa, por meio de atitudes simples que fazem diferença. (exemplo: se a criança cuidar da sua roupa para não sujar e não rasgar, ou do material escolar para não perder, os pais e a escola não precisam gastar mais dinheiro com isso e podem economizar para realizar os sonhos da família ou melhorar ainda mais o ambiente escolar).

Preparar os alunos para entenderem, desde cedo, a dimensão da vida econômica como resultado das escolhas que fazemos.

Impactos Educacionais para os Alunos

Exercício da análise sobre a diferença entre querer e precisar;

Percepção de que o dinheiro é apenas um meio, e é fruto de trabalho e empenho;

Diferenciação entre as coisas necessárias, importantes e supérfluas;

Entendimento sobre o uso consciente dos recursos, e que economizar é importante para o futuro;

Aumento da percepção que economia é mais que dinheiro, é a forma saudável e responsável de gerir os recursos que temos à disposição;

Desenvolvimento e formação de hábitos financeiramente saudáveis.

Impactos Sociais Educacionais

Melhora na integração ativa entre pais e filhos em questões relativas às finanças da casa e economia doméstica;

Criação de fluxo pedagógico financeiro inverso nas famílias.

Onde o aluno, a partir dos conhecimentos e valores desenvolvidos em sala de aula, torna-se um agente de mudança familiar, reeducando financeiramente os pais a partir do momento em que dentro de casa ela passa a atuar e questionar de forma saudável e sustentável as situações e comportamentos adotados pela família.

Educação Ambiental


O programa Educação Ambiental para todos possibilita ao professor enriquecer a atuação através da utilização de Tecnologias Educacionais alinhadas com as diretrizes da Política Nacional de Meio Ambiente, onde alunos e professores utilizam materiais interativos para desenvolver ludicamente a sensibilização e conscientização ambiental.

As tecnologias utilizam-se da atuação integrada de literatura, recursos digitais e situações didáticas pedagógicas.

A aplicação começa pela atuação com o livro lúdico-interativo em sala de aula, passa para a fase 2 onde é utilizado jogos para computador e segue para a fase 3 onde as temáticas são desenvolvidas em sala de aula integrada à grade curricular.

As tecnologias educacionais aqui apresentadas tem como objetivo primordial fomentar a cultura de conscientização e responsabilidade para uma interação com o meio ambiente de forma sustentável.

Justificativa

A cada dia podemos ver a utilização desenfreada dos recursos naturais, e o seu uso sendo justificado como forma de gerar o desenvolvimento social e econômico da população. No entanto a resposta que a natureza vêm demonstrando é de escassez e limite máximo de exploração.

As catástrofes ambientais que estão ocorrendo, como inundações dos centros urbanos, a falta de água dos reservatórios e a contaminação do solo, da água e do ar são apenas os últimos sinais de que o homem precisa, definitivamente, mudar a sua forma de utilizar os recursos do meio ambiente. Ou seja, devemos mudar as nossas atitudes e fazer o uso sustentável da natureza, de forma economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.

A estratégia mais eficaz para trazer a conscientização sobre as questões ambientais é através da inserção da Educação Ambiental no contexto escolar.

E precisa ser transmitida desde a educação básica até a profissional, pois é por meio da educação que podemos transformar uma sociedade. Com a educação ambiental nas escolas será possível formar jovens conscientes, que tragam para um futuro próximo a tão esperada mudança de atitudes.

A Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 institui a Política nacional de Educação Ambiental e tem como alicerce os pressupostos dos Art. 9º e 10º que referem-se à inclusão da educação ambiental no currículo escolar das instituições de ensino públicas e privadas, e deverá ser desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades de ensino formal, contribuindo assim para o fortalecimento da cidadania.

Objetivos específicos

Como objetivos específicos a serem atingidos após a aplicação completa da tecnologia educacional em educação ambiental, destacamos:

Desenvolver a percepção que o meio ambiente não está fora, meu corpo é meu primeiro ambiente, trazendo um momento de reflexão sobre os cuidados que eu preciso ter para sustentar meu corpo.

Percepção sobre o local onde eu convivo e quais recursos da natureza eu utilizo. Trazendo uma reflexão sobre a minha responsabilidade com o meio ambiente que eu estou interagindo diariamente.

Desenvolver a participação ativa da criança e jovem na preservação ambiental da casa e da escola, por meio de atitudes simples que fazem diferença.

Preparar os alunos para entenderem, desde cedo, como as ações do Homem no meio ambiente podem impactar a natureza, quais os resultados que essas interações podem causar e a dimensão da nossa responsabilidade com as escolhas que fazemos.

Impactos Educacionais para os Alunos

Percepção de que o Homem é parte da natureza e necessita dos recursos naturais para sobreviver, por isso precisa cuidar, proteger e ser sustentável nas suas ações.

Exercício da análise sobre a diferença entre utilizar e explorar.

Entendimento sobre o uso consciente dos recursos naturais, e que proteger é importante para o futuro do meio ambiente.

Desenvolvimento e formação de hábitos ambientalmente sustentáveis.

Impactos Sociais Educacionais

Melhora na integração ativa entre pais, filhos, professores e colegas, em questões relativas à interação responsável com o meio ambiente da casa e da escola.

Criação de fluxo pedagógico de educação ambiental inverso nas famílias. Onde a criança, a partir dos conhecimentos e valores desenvolvidos em sala de aula, torna-se um agente de mudança familiar, reeducando os pais para atitudes sustentáveis a partir do momento em que dentro de casa ela passa a atuar e questionar de forma saudável e sustentável as situações e comportamentos adotados pela família.